“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento”. Lucas 3:8

 

Verdade

Imagine que você faz uma compra e o comerciante te dá o troco errado, imagine que o valor equivocado é grande, imagine que o prejudicado é você. Imagine ainda que o comerciante olhe para você e te diz: “me desculpe”. Imagine finalmente que ele, mesmo pedindo desculpas, continua com seu dinheiro e deliberadamente não te devolve. “Imagine que absurdo”!

Verdadeiramente é muito estranho, o caso é fictício e talvez improvável. Mas não é impossível quando mudamos os elementos e casos envolvidos. Por exemplo, quando mentimos, pedimos perdão, mas não nos retratamos diante dos mesmos envolvidos para tentar reparar o dano, ou ao menos mudando de atitude como prova genuína do arrependimento.

Imagine quantas vezes fazemos isso para com o nosso Deus. Quantas vezes pecamos, ofendemos, entristecemos, agimos de maneira contrária à vontade de Deus revelada, fechamos os olhos, abrimos a boca para confessar o erro, pedimos perdão a Deus, e acintosamente continuamos praticando o mesmo erro deliberadamente?

Verdadeiramente é muito estranho, mas o caso não é fictício nem improvável. Faz parte da realidade de muitos que se denominam servos de Deus.

João Batista disse: “produzi, pois, frutos dignos de arrependimento”. O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e “deixa”, alcançará misericórdia (Pv 28.13).

Vida

Arrependimento genuíno produz frutos, frutos que refletem “o fruto do Espírito” (Gl 5.22), que refletem de maneira restaurada a imagem de Cristo, que refletem a perfeita varonilidade, à medida da estatura de Cristo (Ef 4.13), que reflete alguém que morreu para o mundo (Rm 6.11), alguém que foi crucificado juntamente com Cristo (Gl 2.20). Quem serve a Cristo não pede perdão e continua no erro de maneira irresponsável e deliberada, mas pede perdão e produz frutos dignos do genuíno arrependimento em Cristo.

Timóteo Sales

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