2 Não fosse o SENHOR, que esteve ao nosso lado. Salmo 124.1 Verdade Não é incomum pessoas se orgulharem de conquistas independentes. Às vezes, diante de situações difíceis, uma decisão precisa, correta, “cirúrgica”, se faz necessária. E ao toma-la e obter êxito, muitos comemoram com um ar de independência e autonomia, como se a força do seu braço fosse a causa maior do livramento. A arrogância de pensar ser forte o suficiente para existir e decidir sobre o rumo da vida é o que se nota. Quando olhamos para o salmista, percebemos que esta não é a perspectiva correta das coisas. Pensar assim é desprezar aquele que nos dá desde o alimento, vestuário (Mt 6.25-34), alegria até aos ímpios (At 14.17), e até a respiração (Atos 17.24-27); é desprezar quem guarda a cidade além da sentinela (Sl 127.1), ou não levar em conta o verdadeiro mantenedor e sustentador da existência. Davi era um homem muito talentoso. Foi um excelente pastor de ovelhas, um exímio caçador, um homem de coragem, um guerreiro destemido e vitorioso, um rei muito aclamado, um músico e poeta que reverbera arte e talento até os nossos dias. Mas mesmo diante de tantas habilidades, ele tinha consciência que os livramentos que aparentemente eram frutos do braço humano, eram na verdade o livramento divino das mãos dos perversos (Sl 124.2-3) e das próprias intempéries da vida (Sl 124.4-5). Vida Davi encerra o seu salmo falando que Deus guardou a alma do seu povo (Sl 124.7), e que águas impetuosas teriam passado sobre seu povo e engolido, não fosse o braço divino. Inspirado, Davi já apontava para aquele que foi por nós pendurado no madeiro, salvando a nossa alma da morte eterna, das grandes águas que afogavam nossa alma e nos arrebatava para o inferno. Não é sem motivos que os discípulos exclamaram: “quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”. Se não fosse o Senhor Jesus… Timóteo Sales Recent Posts0894 – Pais ComprometidosPais Comprometidos0893 – Amor ao dinheiro