Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. João 2.23-24.
Verdade
Tem crescido o número de igrejas, tem crescido o número de evangélicos em nosso país; artistas, políticos de renome nacional, jogadores de futebol e até cantores têm se declarado servos de Jesus Cristo. Não estamos no papel de julgar a autenticidade da fé individual, mas quando analisamos o cenário geral dos crentes em nosso país, nem tudo é tão bonito quanto parece.
Tem se pregado um evangelho baseado em milagres, onde o combustível, que move tantos denominados crentes, é a existência de sinais, ou são promessas que supostamente vêm da parte de Deus, e quando chegam, atingem um coração idólatra por dinheiro e prosperidade, um “Cristo” que tem na verdade a forma de um “Amuleto da Sorte”. Tem se pregado um Cristo que não faz uma mudança radical no interior, um Cristo que não é capaz de fazer uma mudança que atinge o coração e irradia para todas as áreas da vida.
O texto de João diz que muitos até criam em Jesus ao ver sinais, mas ele “não se confiava a eles”. No texto grego (língua em que o Novo Testamento foi escrito) a expressão é: “Jesus não cria neles”, ou seja, Jesus conhecia que a crença deles era falsa.
Eles tinham uma fé fundamentada em sinais e falsas expectativas a respeito do Messias, era uma crença fruto de um coração não transformado, na verdade era uma crendice, portanto era uma fé reprovada por Cristo.
Vida
Quando pediram sinais a Cristo, Cristo apontou para a serpente levantada por Moisés no deserto, como sinal que apontava para Cruz! Cristo apontou para Jonas, que ficou três dias no ventre do peixe, como sinal que apontava para a Cruz! Cristo apontou para o templo que seria destruído em três dias e em três dias seria reconstruído, como sinal que apontava para a Cruz. Quer um sinal de uma verdadeira crença? Negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga a Cristo (Mt 16.24).
Timóteo Sales