3 E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra – Atos 6:4 Verdade Charles Spurgeon foi um pregador da Palavra de Deus do século XIX. Ao falar sobre a oração, afirmou que uma pessoa que pouco ora, é como alguém que tem uma das pernas menor do que a outra, é um cristão manco. Muitas pessoas se dedicam somente a leitura da Palavra, mas muitas delas não dão a devida importância à oração. Os apóstolos perceberam que os dois principais ministérios que eles deveriam se consagrar era a oração e a palavra, as duas “pernas” da caminhada cristã. Uma não pode viver sem a outra. Falando sobre a oração, sabemos que ela definitivamente não muda os decretos de Deus, todos os nossos dias foram escritos e determinados, sem que um deles existisse ainda (Sl 139.16). Mas se ao orar eu não mudo os decretos de Deus, por que eu oro? Oro porque Deus escolheu a oração como meio de graça; oro porque Deus escolheu a oração como o meio de responder e executar a Sua Soberana Vontade; oro para falar com Deus e colocar diante dele as minhas queixas; oro para me submeter à sua vontade; oro para louvar ao Deus que me criou e, acima de tudo, me redimiu em Cristo Jesus. A oração não muda a vontade de Deus, mas ela muda aquele que se submete a Deus. Não podemos viver uma vida sem oração. A oração nos aproxima do Pai, é aceita por Deus através dos méritos do Seu Filho Jesus Cristo, e contamos com a intercessão do Espírito Santo, pois não sabemos orar como convém. Vida Aliás, temos em Cristo o maior exemplo de alguém não “manco espiritualmente”. Alguém que conhecia as Escrituras e a oração. Ele não apenas ordenou que se examinasse as Escrituras (Jo 5.39), mas ele mesmo as utilizava (Lc 4), não apenas ensinou os discípulos a orar (Mt 6.1-18), mas ele mesmo tinha uma vida de oração (Lc 5.16). Timóteo Sales Recent Posts0894 – Pais ComprometidosPais Comprometidos0893 – Amor ao dinheiro