O Brasil inteiro está celebrando, mais uma vez, a festa popular mais conhecida no mundo, o carnaval. Pessoas de diversos lugares do mundo vêm ao Brasil para esta festa. O país para, os blocos, as escolas de samba, os trios elétricos percorrem ruas, avenidas; os sambódromos e a atenção da imprensa se volta para esta celebração. O carnaval é uma festa há muito conhecida e patrocinada até mesmo às vezes por verbas públicas, e é a festa dos excessos: onde há muito embriaguez, onde há muito uso de drogas, onde a promiscuidade cresce de maneira espantosa, e esta festa revela que atrás das máscaras ou nudez explícita, as pessoas vivem prisioneiras; prisioneiras do vício, prisioneiras das paixões, prisioneiras da embriaguez, prisioneiras da sua carnalidade, no estado máximo, na busca do prazer imediato, e as pessoas celebram cantam corre atrás de um trio elétrico, não porque são felizes, mas em busca da verdadeira felicidade, não porque são livres, mas porque são prisioneiras de suas próprias paixões.
Muitas vezes eu já fiz trabalho de evangelismo nas ruas, nas praças nesse período, e vi muita gente afogada na mais profunda tristeza, cantando atrás de um trio elétrico, bebendo todas, indo à embriaguez, muitas vezes caindo na rua, outras vezes se drogando, outras vezes se prostituindo, porque as pessoas vivem dentro de um processo de escravidão.
Hoje, enquanto o Brasil celebra o carnaval, enquanto tantas pessoas vivem acorrentadas pelos vícios, pelo álcool, pelas drogas, pelo sexo ilícito, pela promiscuidade, pela busca desenfreada do prazer irresponsável, eu quero conversar com você sobre “Jesus, o Libertador”.
Há muitas pessoas escravas hoje; escravas das suas paixões, dos seus desejos, dos seus vícios, de suas manias, de suas taras, escravas de seus complexos, escravas de seu vazio existencial, escravas das suas religiões prisioneiras, da idolatria, da feitiçaria, do hedonismo, escravas de si mesmas. E o homem, sendo escravo do pecado, porque o pecado escraviza, o pecado é um carrasco, que põe algemas, que leva pessoas a pensarem que são livres, mas acabam transformando a liberdade em libertinagem. Elas não conseguem sair disso, não consegue deixar as drogas, não conseguem deixar o álcool, não conseguem deixar a promiscuidade, elas são escravizadas.
Mas hoje eu quero apresentar a você Jesus Cristo, o Libertador. Foi ele quem disse: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Foi ele quem afirmou: “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Jesus traz a verdadeira liberdade. Há muitas pessoas que pensam que Jesus escraviza; bota um grande não na sua testa, você não pode fazer isso, você não pode fazer aquilo, você não pode fazer aquilo outro. Deixa eu dizer uma coisa para você: a verdadeira liberdade só Jesus oferece. Você é livre, livre na sua consciência, livre no seu coração, livre para ir e vir, livre para fazer a aquilo que é certo, livre para amar sua família, livre para você andar em novidade vida, livre para você viver em paz com você, com Deus e com seu próximo. Só Jesus pode romper essas cadeias que prendem você, que torturam você, que tiram a sua paz, que tiram a sua alegria, que tiram você do equilíbrio para viver uma vida decente, uma vida bonita, uma vida digna, uma vida que exalta a Deus, uma vida que alegre a sua família, uma vida que dignifique o seu próximo.
Não é a religião que liberta, não é a filosofia que liberta, não é apenas o conhecimento intelectual que liberta, é conhecer a verdade, e a verdade não é um conceito filosófico, a verdade é uma pessoa, a verdade é Jesus. Ele diz: “eu sou o caminho, e a verdade e a vida, e ninguém vem ao pai, senão por mim”. Jesus é a verdade, e a palavra de Deus é a verdade. Então quando você tem uma experiência com Jesus, quando você conhece, não apenas ouvir falar, mas tem uma experiência real, pessoal, transformadora com Jesus, aí você é livre, verdadeiramente livre.
O pecado oferece para você uma liberdade aparente, mas prometendo a você liberdade, o pecado escraviza você. O pecado oferecendo para você prazeres, vai trazer para você um gosto amargo, gosto de enxofre. O pecado prometendo para você vida abundante, borbulhante, vai matar você, porque o salário do pecado é a morte. O pecado é uma isca apetitosa que esconde por trás o anzol da morte. O pecado é um embuste, é uma mentira, é uma farsa. O pecado vai levar você mais longe do que você gostaria de ir, vai reter você mais tempo do que você gostaria de ficar, vai lhe custar um preço mais caro do que você gostaria de pagar. O pecado é maligníssimo, o pecado escraviza, mas Jesus liberta, Jesus transforma, Jesus faz de você uma nova criatura, Jesus traz paz para sua alma, alívio para o seu fardo, Jesus perdoa os seus pecados, Jesus muda sua história, Jesus transforma a sua família, Jesus faz tudo novo na sua vida.
Em vez de você buscar uma satisfação imediata agora no carnaval, nas taças borbulhantes dos prazeres, busque a Jesus, corra para os braços de Jesus, ele tem vida abundante para oferecer para você, ele tem vida eterna para dar para você, nele você encontra a verdadeira liberdade, nele você encontra a verdadeira vida, só ele pode dar a você sentido para a vida. O sentido da vida não está numa passarela, não está numa avenida com carros elétricos, com músicas estridentes e com muita bebida, e com muitas aventuras. A verdadeira vida está em Jesus.
Quem tem o Filho tem a vida, se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” João 8.32 e 36.
Rev. Hernandes Dias Lopes