Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios. Salmo 146:3-4.

 

Verdade

Uma criança, em um lar bem estruturado, confia muito nos seus pais. A segurança encontrada em casa ou em situações de risco aos olhos dos pais e aos olhos do filho (mesmo que não seja risco real) ajudam a construir uma relação de confiança; isso é bom e deve ser assim.

Mas o que destacamos é que por vezes somos tentados a colocar a nossa confiança final em homens, da mesma forma que uma criança põe em seus pais.

O que não podemos nos esquecer é que a segurança final de uma criança não está nos pais, muito menos a confiança do homem não pode estar depositada em outro homem; a garantia e esperança de uma vida melhor não pode ser confiada à força humana, isso na realidade é chamado de idolatria.

Deus, através do profeta Jeremias diz: “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor” (Jr 17.5), e isso porque “se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”, ou “se ele não guardar a cidade, em vão estarão os homens que a guardam” (127.1). E é desta forma pois o homem tornará ao pó, e no mesmo dia todos os seus projetos e sonhos cairão por terra, não verá nem executará os mesmos.

Por isso, os salmistas já alertaram que melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem ou em príncipes (Sl 118.8-9), mostra ainda que “não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos; nem por sua muita força se livra o valente” (Sl 33.16), e no nosso salmo (146), ele alerta que não devemos pôr a nossa confiança e segurança em príncipes ou homens, pois neles não existe salvação, eles são meros mortais, tornarão ao pó (Sl 146.3-4).

Vida

Mas a Escritura fala sobre um homem que morreu, mas que não experimentou a decomposição, não virou pó (Sl 16.10; At 2.27), este é o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Jesus Cristo; ele venceu a morte, seu túmulo está vazio, pois ele vive! Ele não está entre os príncipes, filhos dos homens em quem não há salvação (Sl 146.3), pois ele é o Príncipe da Paz (Is 9.6), ele é o Filho do homem (Mt 20.28), e em oposição a qualquer nome dado entre os homens, ele é o único que possui o nome poderoso para salvar (At 4.12), guardar os nossos filhos, guardar a nossa vida, e ele, no último dia, levantará do pó o desvalido, ressuscitando quem refugiou nele.

Timóteo Sales

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