“e o SENHOR fechou a porta após ele” Gênesis 7.16

 

Verdade

Um dos relatos mais antigos acerca do dilúvio, além do relato bíblico, é o Épico de Gilgamés. Este é um relato babilônico dentre os mais de duzentos relatos que existem em povos oriundos de todos os continentes. Neste relato, o homem responsável por construir o barco foi quem fechou a porta após os animais terem entrado no barco.

De maneira completamente diferente, o relato fidedigno do dilúvio é encontrado nas Escrituras e mostra que a porta não foi fechada por Noé, pois este não tinha autonomia para dizer quem deveria entrar ou sair da arca, mas foi fechada pelo próprio Deus da Aliança.

Isso nos traz pelo menos duas lições muito importantes, a primeira, é que aqueles que estavam dentro da arca não poderiam sair por vontade própria, Deus estava garantindo a segurança daqueles que estavam dentro da Aliança.

Segundo, aqueles que estavam do lado de fora não poderiam entrar, mesmo que fosse a vontade de Noé (o que não era, pois era pregador da justiça – 2Pe 2.5); pois a porta fechada aponta para o Deus que decide sobre salvação e condenação, vida e morte, quem entra ou quem fica do lado de fora.

Portanto, a nós fica o alerta, somente uma vida centrada na Aliança consumada na cruz pode garantir a entrada pela porta, que é o próprio Cristo.

Vida

Ele mesmo disse: “Eu sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva” (Jo 10.9). Logo, atente-se que “não há outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12), Cristo é aquele que tem as chaves de Davi, que abre e ninguém fecha, que fecha e ninguém pode abrir (Ap 3.7), e quando chegar o último dia, o noivo fechará as portas diante dos imprudentes e néscios, e para estes ele dirá: Em verdade vos digo que não vos conheço (Mt 25.1-13)!

Timóteo Sales

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