2 “Se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, de maneira nenhuma entrarão no Reino dos Céus” Mateus 18.2-3 Verdade Nascemos e passamos a infância sendo deixados de lado muitas vezes: criança senta no chão; criança não pode entrar; criança não pode assistir isto; aquilo é só para adultos. Somos privados de muitas coisas por sermos crianças e pequenos; penso ser este o motivo de crianças tanto almejarem crescer e serem adultos antes do tempo. Enfim crescemos e achamos que fazemos os próprios destinos, tomamos atitudes, assistimos o que queremos, vamos para onde nos dá vontade e não prestamos contas aos nossos pais pelo que fazemos, somos os próprios responsáveis por nossas atitudes. Mas chegam as crises, pois as responsabilidades e os problemas de gente grande são pesados; daí almejamos voltar à infância, à época em que nos proibiam de fazer coisas erradas e éramos muitas vezes privados de muitas coisas que nos prejudicariam sem percebermos; apesar das murmurações por não saber e entender o porquê. Mas temos uma chance de voltarmos à “infância”: é quando nos entregamos nos braços do Pai, reconhecendo que somos como crianças. Temos um Pai amoroso que nos diz como devemos proceder, um Pai que sabe o melhor para nós, um Pai que nos disciplina (Hb 12.6) e que nos proporciona todas as provisões que precisamos para viver; ele sabe de todas as coisas, até das palavras antes mesmo de chegar à boca (Sl 139), ele conhece tudo, desde o alimento e disciplina até à tão sonhada felicidade (Sl 16.11). Vida Essa felicidade só é encontrada em Cristo, aquele que desceu da sua eterna glória e se fez uma criança, cresceu em estatura e sabedoria diante de todos (Lc 2.52), viveu de maneira justa e perfeita, morreu numa cruz, ressuscitou e ascendeu aos céus, para garantir que aqueles que pela graça são feitos como uma criança diante de Deus, tenham a vida eterna. Timóteo Sales Recent Posts0895 – Missões: Uma Missão InacabadaMissões: Uma missão inacabada0894 – Pais Comprometidos