Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo. Isaías 40.17.

 

Verdade

Basta observarmos a altura das estrelas para percebermos quão pequenos nós somos. O Universo é imenso e, segundo descobertas, há estrelas muito maiores do que o sol, a ponto do sol ser considerado minúsculo em comparação a essas estrelas; a discrepância é muito grande. Mas nenhuma comparação pode descrever esta discrepância: é a que há entre o poder de Deus e o poder humano.

O profeta Isaías descreve a majestade de Deus, e, poeticamente, mostra que Deus é tão imenso que as águas do mar foram “medidas” nas “conchas das suas mãos” (Is 40.12); que os céus, astros, estrelas e tudo o que neles se contêm, foram medidos a “palmos” (Is 40.12), e a própria terra em que os homens pisam e os governantes das nações pensam mandar, foram medidos como que em balança de precisão, de tão pequenos comparados ao “tamanho” de Deus.

A Escritura mostra que Deus é Espírito (Jo 4.24), eterno e poderoso (Jr 10.10), de forma que ninguém, jamais, poderá ensiná-lo (Is 40.13), ou mesmo compreendê-lo plenamente (Is 40.14), pois nele reside toda a sabedoria. Portanto, “as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta” (Is 40.15).

Sendo assim, com quem comparareis a Deus? (Is 40.18). Não há como olhar para a grandeza de Deus e não perceber que não somos nada, que as nações que se julgam poderosas são algo além de “nada”, que a sabedoria humana frente ao conselho divino é nada mais do que “nada”.

Vida

É por isso, que nosso coração precisa se aquietar diante da obra magnífica em que aquele que é o tudo, fez-se como um nada; aquele que é Deus, fez-se homem, humilhou-se, esvaziou-se, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.5-11), e fez isso para que aqueles que não são nada, pudessem ser chamados de filhos. Jesus Cristo é o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9), que transforma em filhos de Deus aqueles que antes não eram nada.

Timóteo Sales

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