Ora, as obras da carne são conhecidas e são: …iras… Gálatas 5.19-20

 

Verdade

Muitos entendem o pecado da ira como algo natural. E quando olhamos para este pecado na figura de uma criança, esta sensação pode aumentar, pois é tratado tantas vezes como “personalidade”, e muitos pais ignoram e não conseguem diferenciar esta que é uma das obras da carne.

A natureza caída revela esta obra realmente como “natural” ao velho homem, não como deveria ser visto por aquele que tem o Espírito de Deus, pois para este, as práticas do velho homem são rechaçadas e deixadas de lado no processo de santificação.

Quando Paulo listou as obras da carne, não fez de maneira exaustiva, mas resumida; mais problemas poderiam ser listados, e por isso a apóstolo fala de “coisas semelhantes a essas” (v.21), mas dentre estes pecados, a ira tem um certo “papel central”, pois geralmente é manifesta em conjunto com todas as obras da carne ligadas ao “terceiro grupo”, que trata de problemas nas relações pessoais (inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas).

A ideia da palavra traduzida por iras é a de uma ira “explosiva”, cólera, raiva excessiva, descontrolada, que certamente leva ao pecado, ela não produz a justiça de Deus, como diz o apóstolo Tiago (Tg 1.20). Portanto, mais uma vez, os que são de Cristo, já crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências! (Gl 5.24).

Vida

Basta olhar para Cristo para perceber o padrão diferenciado de um cidadão do céu. Cristo manifestou em todo o tempo o caráter de alguém cheio do Espírito, de alguém que ao invés da ira injusta e inoportuna, perdoou os seus algozes; que manifestou perdão, reconciliação, bondade, mansidão, e todo o fruto do Espírito que ele mesmo espera para a vida daqueles que foram por ele resgatados.

Pastor Timóteo Sales

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