Esperança perseverante

Verdade

“A esperança é a última que morre!”. Essa frase é muito ouvida como que nos incentivando a ter esperança. Mas nesta perspectiva, a esperança, mesmo sendo a última, ela ainda morre. Mas não é assim que aprendemos na Escritura. Enquanto estivermos nesta vida, a esperança agradável a Deus não morre, pois ela não está baseada em ritos ou benefícios, não está fundamentada na nossa capacidade de esperar, ou muito menos no nosso perfil “paciente”.

Paulo escreve aos tessalonicenses e ressalta uma característica muito importante daqueles irmãos, a firmeza da esperança. A palavra traduzida por firmeza tem a ideia de “perseverante”; ou seja, Paulo está apontando para irmãos que mesmo em meio a muitas provações, jamais perdiam a esperança; irmãos que, mesmo que provados pelo fogo (Dn 3), jamais se dobravam aos ídolos que eram levantados como opção de “nova, mas falsa” esperança.

Eles tinham a convicção de que a sua esperança não estava em um objeto frágil, objetos que os ladrões podem roubar, ou a traça corroer, ou o ferrugem deteriorar; mas o coração deles estava centrado na obra redentora de Cristo. Pois Paulo destaca que era a esperança no Senhor Jesus Cristo.

Vida

Os tessalonicenses perseveravam, mesmo em meio a lutas e tribulações (1Ts 1.6), pois tinham a garantia de que serviam a um Deus vivo e verdadeiro (1Ts 1.9) e que podiam confiar na gloriosa promessa da volta de Cristo; que descerá dos céus, pois ele não ficou preso a uma cruz, muito menos à sepultura, mas, ressurreto de entre os mortos, voltará, para consumar a esperança de livramento da ira vindoura (1Ts 1.10). Ora, “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.19), mas nós temos uma viva esperança, que não esmorece por ter sido plantada por aquele que a faz perseverar em nosso coração. Nós vivemos uma esperança perseverante, pois a nossa esperança tem nome: Jesus Cristo!

Timóteo Sales