Ora, as obras da carne são conhecidas e são: …dissensões… Gálatas 5.19-20

 

Verdade

Certa vez trouxeram para Jesus Cristo um homem endemoninhado, cego e mudo. Jesus Cristo, com seu poder curou e expulsou com seu poder e autoridade, fazendo com que o homem passasse a ver e falar. Diante daquela cena e expressão de autoridade sobre as doenças e sobre os demônios, esperava-se dos fariseus uma atitude de reconhecimento da própria divindade de Cristo, do seu caráter messiânico; pois eles eram conhecedores da lei e deveriam, no mínimo, reconhecer as características do Messias.

Mas infelizmente, naquele episódio, eles pensavam que Cristo expulsava os demônios pelos poderes das trevas, pelo poder do próprio “Belzebu, maioral dos demônios” (Mt 12.24). Diante disso Cristo, conhecendo os pensamentos, repreende e mostra que uma casa dividida não pode subsistir, de modo que ele expulsava sim pelo poder do Espírito de Deus (Mt 12.25-28).

Pensar em divisão, que é a ideia da palavra “dissensão”, deve nos fazer refletir bastante, pois até mesmo entre os demônios a divisão não é desejada; imagine o que Cristo cogitou como absurdo: “Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino?” (Mt 12.26).

Agora imagine no meio do povo que pertence ao Reino de Deus, reino que expressa a unidade que há entre nós por causa da pessoa de Cristo, se cabe esse tipo de divisão. É claro que não!
Paulo fala no contexto do serviço mútuo em amor (Gl 5.13), do amor ao próximo como cumprimento da lei (Gl 5.14), e fala de divisões provocadas por brigas, tão acentuadas que ele menciona “morder e devorar”, algo que leva à destruição mútua (Gl 5.15).

Vida

O povo de Deus é chamado corpo de Cristo (Rm 12.4-5), de modo que as dissensões não podem permanecer com proeminência. Um corpo dividido, em que um membro luta contra outro certamente não pode estar em condições normais, quanto mais o corpo de Cristo. Ao depararmos com as dissensões, precisamos olhar para Cristo, ele é nosso cabeça, ele é o elo que nos une como corpo, no qual as divisões não podem ter brecha, pelo contrário, o amor de Cristo revelado em nosso modo de tratar aquele que é herdeiro conosco da verdadeira comunhão.

Pastor Timóteo Sales

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