Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu para o Oriente; separaram-se um do outro. Gênesis 13.11.

 

Verdade

Diante da saída do seu sobrinho Ló, o cenário de Abrão mais uma vez era de solidão; o último da sua parentela, do qual ele estava próximo, agora se apartaria dele. Sua esposa não podia ter filhos, a terra da promessa parecia “falhar” em prover recursos para o sustento: uma vez com fome (Gn 12), depois com poucos recursos para ele e seu sobrinho (Gn 13).

E diante de do cenário de desânimo, Deus vai até Abrão novamente e lhe confirma as promessas, que a seus olhos poderiam parecer desanimadoras diante da circunstância. Deus promete a terra para ele e sua descendência, e lhe dá uma ordem de percorrer a terra na sua largura e comprimento (Gn 13.17). Agora sem seu sobrinho, sem o melhor da terra, o cenário de desânimo e solidão poderia se instalar na vida de Abrão.

Mas sem titubear diante das promessas divinas, diante do próprio Deus da Aliança, Abrão muda suas tendas e obedece a ordem de Deus de voltar a peregrinar na terra, levantando ali um altar ao Senhor que lhe fizera as promessas.

Diante do possível desânimo, de circunstâncias que geram desconforto, ansiedade, tristeza, desconfiança ou ainda o choro, vimos a graça de Deus sobre a vida de Abrão, para levantá-lo confiantemente e fazê-lo prosseguir em obediência à vontade de Deus.

Isso é o esperado para o povo da Aliança, confiança e obediência, frutos da graça do Deus que opera o querer e o realizar (Fp 2.13), do Deus que há de completar a boa obra iniciada em nós (Fp 1.6), do Deus que promete enxugar do rosto toda lágrima e desânimo (Ap 21.4).

Vida

Só é possível uma vida assim quando a nossa esperança não está em uma terra ou em riquezas, em família ou em prazeres, mas naquele que é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), naquele que obedeceu até a morte de cruz (Fp 2.8), naquele que disse “tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33), Jesus Cristo, nossa Esperança, nosso Senhor, nossa Alegria, nossa Vida, o Deus Forte (Is 9.6), a alegria de Abrão (Jo 8.56).

Pastor Timóteo Sales

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