No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros. e, na verdade, estais praticando isso mesmo para com todos os irmãos em toda a Macedônia. 1ª Tessalonicenses 4.9-10a

 

Verdade

Você já imaginou uma igreja que não tem problemas relacionados ao amor ao próximo? Seria possível uma igreja viver de maneira tão intensa o amor ao semelhante a ponto de não precisar se acrescentar mais nada em uma possível exortação? Parece utopia, mesmo para uma igreja, local em que a comunhão é esperada do povo que foi unido pela obra magnífica de Cristo.
Mas mesmo parecendo mera utopia, a Escritura nos dá o exemplo de uma igreja em que o amor ao semelhante era uma marca tão evidente que era conhecido de longe.

Quando olhamos para os escritos de Paulo, percebemos que ele exortou sobre o amor ao próximo, mesmo que em alguns textos o contexto era o casamento, mas observe que ele exortou sobre o amor nas cartas aos romanos (Rm 13.8-9), aos efésios (Ef 5.25-33), aos colossenses (Cl 3.19) e aos gálatas (Gl 5.14), mas aos tessalonicenses Paulo diz que não havia necessidade de escrever alguma repreensão (1Ts 4.9), por pelo menos dois motivos.

Primeiro, eles já estavam sendo instruídos pelo próprio Deus acerca do dever de amar uns aos outros (1Ts 4.9); e o segundo motivo, é que eles estavam praticando constantemente o amor para com os Macedônios. E se voltarmos mais um pouco, perceberemos que Paulo mostra que os crentes em Tessalônica viviam tanto o amor ao próximo, que o trabalho deste amor (1Ts 1.3) era conhecido e experimentado pelos crentes da Macedônia e Acaia (1Ts 1.7-8).

Vida

Seria possível viver um amor tão vívido em nossos dias? A resposta é sim! Aquele que conhece a Deus, aquele que é nascido de Deus, ama (1Jo 4.7-8). Cristo ordenou a seus discípulos: “que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34), ele não só nos deu o exemplo e a ordem, mas ele nos deu o seu Espírito, aquele que nos faz lembrar de tudo o que Cristo fez e ordenou (Jo 14.26). Para termos uma igreja que seja modelo de amor ao próximo, precisamos de uma igreja que seja cheia do Espírito Santo, pois este nos faz refletir dia a dia o caráter de Cristo, aquele que nos amou primeiro.

Pastor Timóteo Sales

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