Mas o fruto do Espírito é: Amor… Gálatas 5.22

 

Verdade

O entendimento mais corrente sobre o amor traça uma perspectiva de sentimento que provoca emoções e calafrios, faz sorrir e arrancar um sorriso nos lábios de quem recebe a nossa expressão de amor. Tudo isso é importante, mas não está na essência do que a Escritura chama de amor.

O amor está mais ligado às decisões do que às emoções, mas estas podem ser consequências daquelas, quando baseadas no amor verdadeiro. O apóstolo Paulo fala sobre o amor de maneira exaustiva em seus escritos, e o coloca em lugar de primazia dentro dos itens que ocupam o coração do servo de Deus.

Talvez o texto mais famoso é o de 1ª Coríntios 13, onde ele mostra a expressão real de amor de alguém regenerado e que conhece o amor de Cristo. Mas destacamos que ali ele mostra a primazia do amor frente a fé e a esperança (1Co 13.13). Paulo ainda fala sobre o amor como o vínculo da perfeição que ocupa lugar de primazia nas relações (Cl 3.13), fala do crente andando em amor (Ef 5.2), do amor de Deus em nosso coração (Rm 5.5), e o que vamos perceber é que o amor é muito mais profundo que um sentimento.

Na realidade a escritura mostra o amor como algo plantado por Deus em nosso coração de forma que nossas ações, sejam com sentimentos alegres ou não, são permeadas do verdadeiro amor. O amor verdadeiro gera atitudes sem hipocrisia (Rm 12.9), honra mútua (Rm 12.10), cumprimento da lei a favor do próximo (Rm 13.10), cuidado para o irmão não tropeçar (Rm 14.15), edificação (1Co 8.1), serviço mútuo (Gl 5.13), vida completa de atitudes que expressão essa faceta do Fruto do Espírito (Ef 5.2).

Faltariam páginas para descrever a completude do que é o amor na Escritura. Quando Paulo fala do fruto do Espírito, no singular, ele mostra que todas essas características do Fruto precisam permear a vida do servo de Deus. É por isso que é possível amar o inimigo, pois mesmo sem sentimento de afeto por quem nos machuca, podemos dar de comer e beber (Rm 12.20).

Vida

Amor gera atitude, por isso Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8), por isso ninguém nos separará do seu amor (Rm 8.36), é um amor que excede o entendimento (Ef 3.19), é um amor sacrificial, amor que se humilhou, amor que se doou, amor que deu a vida, enfrentou a morte e a dor do inferno em nosso lugar, amor que foi à Cruz! Porque Deus amou ao mundo, ele deu seu filho (Jo 3.16).

Pastor Timóteo Sales

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