Ora, as obras da carne são conhecidas e são: …glutonarias… Gálatas 5.19-20

 

Verdade

Quando a Bíblia menciona este pecado, normalmente associamos apenas a pessoas gulosas, que comem além da própria capacidade, ou mesmo a episódios em que o indivíduo come excessivamente. De fato, a glutonaria tem relação com a comida e até a bebida, mas não está relacionada somente com o excesso dela.

A ideia da palavra está ligada a orgias. Segundo estudiosos, algumas festas, regadas a muita bebida e comida, terminavam com festas de rua, similar aos micaretas, carnavais ou outras “festas populares”, que se delongavam pela noite até o amanhecer. Estas festas tinham a libertinagem como centro, e certamente não podem receber um tratamento passivo do servo de Deus.

Este tipo de festa é propício a vários tipos de pecado: desde a idolatria, pois alguns ídolos eram cultuados nestas festas; passando pelo pecado da gula; pelo pecado da própria embriaguez, que já traz consigo dissoluções (Ef 5.18); mais os pecados ligados a sensualidade, próprios destes ambientes.

Não dá para compatibilizar a participação ou a mera admiração a festas como estas com o verdadeiro evangelho. O verdadeiro evangelho fala de sobriedade e não de embriaguez, fala de moderação e não de gula, fala de unidade e não de contendas, fala de santidade e não de promiscuidade.

Por isso, o fim da lista de Paulo, com as obras da carne encerra com uma declaração dura e real: “os que praticam coisas semelhantes a estas não herdarão o reino de Deus” (Gl 5.21).

Vida

Pois os que estão em Cristo, são nova Criação (2Co 5.17), andam em pleno dia, dignamente, não em glutonarias (orgias) ou bebedices (Rm 13.13), não vivem mais segundo as paixões dos homens em seus pecados e orgias, mas segundo a vontade de Deus (1Pe 4.1-6). E a vontade de Deus, em Cristo é que vivamos no Espírito (Gl 5.25), a fim de que Cristo cresça e nós diminuamos (Jo 3.30). “Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20).

Pastor Timóteo Sales

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