Acheguemo-nos confiadamente junto ao trono da graça. Hebreus 4.16

 

Verdade

A Escritura é muito clara quando nos fala acerca da importância oração. Nós temos a consciência de que cabe ao servo de Deus uma vida de oração. Na realidade os servos de Deus que de alguma forma se destacaram em toda a história da Redenção, viveram vida de oração.

Podemos observar bem lá no começo da história, a Escritura fala sobre Enos, que começou a invocar o nome do Senhor, cultuar ao Senhor, e certamente incluía vida de oração; lembramos de Noé, que andava com Deus; Jó que sacrificava pelos seus filhos como sacerdote do lar; Elias, que orou para não chover; bem como as orações em forma de salmos, como do rei Davi; e como não mencionar o nosso Senhor Jesus, que vivia em oração como verdadeiro homem que era.

A oração no modo como a fazemos nem sempre existiu. No jardim do Éden, quando a comunhão não havia sido quebrada, Adão conversava diretamente com Deus na viração (Espírito) do Dia; a partir da Queda, começou a ficar mais incomum a comunicação direta com Deus, e essa comunicação passou a ser regularmente mediada.

Os profetas passaram a ter um papel de serem porta-voz de Deus e os sacerdotes dos homens, assim, as orações “subiam” ao Pai por causa da aceitação por parte de Deus dos sacrifícios feitos através dos sacerdotes, que eram mediadores da Aliança na antiga administração, pois faziam centrados na figura do Messias, aquele que encerraria o sacrifício.

Vida

Porém, por causa de Cristo, essa comunhão passou a não ser mais mediada por sacerdotes e profetas falando diretamente da parte de Deus, mas, nos últimos dias, nos falou pelo seu Filho Jesus (Hb 1), aquele que é Profeta, Sacerdote e Rei, o último Mediador, aquele que consumou todas as coisas e nos deu livre acesso ao Pai, de forma que podemos entrar confiadamente junto ao trono da graça (Hb 4.16). Essa é a garantia da Escritura. É por causa de Cristo que nosso Deus sempre ouviu e respondeu as orações do seu povo.

Pastor Timóteo Sales

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