Mas o fruto do Espírito é: Bondade… Gálatas 5.22

 

Verdade

Um grande engano que as pessoas têm a respeito do fruto do Espírito é tentar entender no plural o que no texto está no singular. Talvez você ache infrutífera uma discussão desse tipo, mas as implicações são reais; pensar em “frutos do Espírito”, pode fazer com que se pense na possibilidade equivocada de se ter um fruto e não ter outro.

Não foi à toa que o apóstolo Paulo trouxe, no singular, um fruto permeado de características. Pois o servo de Deus manifesta as características deste fruto. Porém, é certo que tropeçamos, que por vezes falhamos em uma ou outra característica, mas pensar que não tem o “dom” desta ou daquela característica, é não perceber a unidade do fruto que, pela graça, manifestamos como resultado de uma vida aos pés de Cristo.

Dito isso, destacamos a sexta característica que o apóstolo Paulo mostra no texto, a bondade. Ela tem uma ligação direta com a característica anterior, a benignidade. Enquanto a benignidade traz a relação com a bondade no trato, o benefício a outrem, com a graça relacionada a não esperar em troca, mas um trato contrário à aspereza, a bondade se refere a tudo isso somado ao trato generoso, é característica do fruto da luz (Ef 5.9).

Contrário à essa característica de generosidade é um trato mesquinho, ambicioso, apegado, egoísta, ganancioso, que não leva em consideração o desprendimento que a Escritura ensina, o desapego às coisas materiais, um trato que mostra o amor ao próximo nas posses e no serviço que podemos prestá-lo.

Como é agradável conhecer e conviver com uma pessoa que poderia levar o nome de “Generosa”; aliás, me recordo da bondade de uma senhora, de saudosa memória, com este nome e este trato; demonstração de uma vida cheia de Deus, em que o fruto do Espírito em suas características era visto claramente.

Vida

Finalmente, como falar de Bondade, de um trato generoso, e não pensar na pessoa de Cristo. Ele é a expressão da generosidade de Deus, nos dando o maior dos bens, seu Filho (Rm 8.32). Como nós, recebendo tão grande dádiva, expressão do trato generoso de Deus para um povo pecador, não agiremos de maneira bondosa com aqueles que nos cercam, ainda mais com aqueles que compartilham da mesma fé? (Gl 6.10). Que Deus nos dê um coração generoso à imagem de Cristo.

Pastor Timóteo Sales

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