Mas o fruto do Espírito é: Benignidade… Gálatas 5.22

 

Verdade

Em nossos dias, alguém rude e que “não leva desaforo para casa”, tem sido sinônimo de “personalidade forte”, ou simplesmente alguém que tem “personalidade”. Mas quando nos voltamos para os princípios da Palavra de Deus, e mais especificamente para o fruto do Espírito, percebemos que esse tipo de ação não se enquadra nessas características deste fruto.

Talvez muitos ao se depararem com esta e a próxima característica do fruto do Espírito, benignidade e bondade, tenha dificuldade em diferenciar as duas; e “não é para menos”, são características que tem as suas intercessões; porém, há destaques específicos para o que Paulo queria mostrar ao falar delas. Hoje, comentamos a benignidade.

A benignidade tem uma relação muito estreita no significado com a delicadeza, bondade no trato, no benefício a outrem, mesmo que não haja nada em troca; até porque o fruto do Espírito não é reflexo dependente do que os outros fazem, mas do que Deus fez conosco. Assim, em oposição a ele, uma pessoa age de maneira rude, grosseira, sem brandura, sem graça, porém com severidade desnecessária, manifestando na realidade as obras da carne (Gl 5.19-21).

Esta característica do fruto do Espírito tem uma relação muito estreita com a graça, que é a concessão de um favor sem merecimento, ela inclui a benignidade. Um eleito de Deus manifesta uma vida revestida de benignidade (Cl 3.12), que só é possível por causa da maravilhosa obra do Espírito Santo em nossa vida, aplicando em nós a obra de Cristo, e nos fazendo refletir essa imagem de Cristo, cheia de benignidade, que em outro tempo não era possível (Rm 3.12).

Vida

Não há como olhara para cada uma das características do fruto do Espírito e não olhar para Cristo. Paulo fala sobre a vida que recebemos de Cristo (Ef 2.5), vida fruto da obra completa, que nos permitirá vislumbrar “nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em benignidade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2.7).

Pastor Timóteo Sales

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