Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. 1ª João 2.15.

 

Verdade

É impressionante como nosso coração se apega tão facilmente às coisas materiais. Quando Deus deu o segundo mandamento (“Não farás para ti imagens de escultura”), ele não se referia apenas a imagens de homens que já morreram e são postos como ídolos. Na realidade vai além, o ensino se aplica a triste facilidade de nos apegarmos ao que é material.

João, falando desse apego idólatra, alerta o povo de Deus, e destaca que se você tem se apegado às coisas desta vida nesse relacionamento de idolatria, pode ser um triste sinal de que você não tem o amor de Deus. A Palavra de João é duríssima.

E João traz então um argumento que mostra a incompatibilidade do amor ao mundo e ao Pai. É incompatível amar ao mundo e ter o amor do Pai. E o argumento é o da procedência; os desejos da carne, dos olhos e o brilho deste mundo não procedem do Pai, mas do mundo (1Jo 2.16).

Diante disso precisamos nos atentar para a seguinte questão: Você já pensou no que significa não ter o amor do Pai? O apóstolo Paulo fala: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8.15). Nós temos o privilégio de ter o amor do Pai. Pare e pense na terrível possibilidade de ser desprovido do amor Paternal do nosso Deus e Pai.

É nessa perspectiva que João alerta o povo de Deus. Há uma incompatibilidade do amor e apego às coisas terrenas e passageiras e o amor do Pai. Não há como amar o mundo e ter o amor do Pai. Tiago, o irmão de Jesus, fala na mesma direção, e exclama: “infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).

Vida

Mas não somos inimigos de Deus, digo, os que creem no nome de Cristo; pois a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de nosso Deus e Pai (Jo 1.12), pois, mais uma vez, frisamos: “não recebemos o espírito de escravidão, para vivermos, outra vez, atemorizados, mas recebemos o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8.15). Portanto, se nosso coração insiste em amar o mundo, lembremos da cruz de Cristo, essa obra demonstrou o amor eterno do Pai para conosco, amor este que é melhor do que qualquer coisa que o mundo pode oferecer. Quer algo melhor do que os prazeres do mundo? Em Cristo, temos o amor do Pai.

Pastor Timóteo Sales

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