Antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao SENHOR de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro igual. 2º Reis 23.25.

 

Verdade

A história de Israel não é diferente da história do povo de Deus em toda a história; a Escritura mostra que o povo de Deus por vezes andava nos caminhos do Senhor, mas por vezes se desviava, esfriava, tornava-se apático espiritualmente. Mas Deus, sendo rico em graça e misericórdia, jamais deixou de renovar o seu povo, fazendo-o voltar aos termos da Aliança, reascender a fé no Redentor, aquecer o coração em Deus.

Nos dias do rei Josias (2Rs 22-23), o povo vivia uma apatia espiritual a ponto de se esquecerem do livro da Lei de Deus. A idolatria, a imoralidade e a perversidade eram vistos no meio do povo de Deus; abominações eram ensinadas e cometidas, e o povo, como cego, não distinguia o próprio culto ao Deus verdadeiro e aos falsos deuses.

O autor do livro dos Reis mostra que a graça de Deus alcançou a geração do rei Josias, de forma que algumas características circundaram aquele período da graça de Deus atuando. A fidelidade na gestão da casa do Senhor era vista (2Rs 22.7), a humildade do rei diante da Lei e da voz de Deus por boca profética (2Rs 22.11,19), a renovação da aliança (2Rs 23.1-3) e a purificação do culto, que abrangeu uma limpeza da idolatria e imoralidades associadas no templo, na casa do rei e na nação (2Rs 23).

Naqueles dias, Deus, por sua imensa graça, visitou o seu povo com um verdadeiro avivamento, um renovo espiritual, mexendo nas estruturas da nação, promovendo fidelidade, humildade, santidade e pureza no exercício da adoração ao Senhor.

Vida

É tempo de clamar ao Senhor que nos visite mais uma vez, que nos renove espiritualmente, que aumente a nossa fé em Cristo, que nos dê o mesmo sentimento que teve Cristo Jesus, um sentimento de humildade (Fp 2.5-11), que nos faça mais santos, que nos dê “mais horror ao mal”, que nos ensine mais zelo pelo culto ao Senhor, mais amor por Cristo. Que o nosso coração tenha Cristo como o centro; a nossa alma almeje a glória dele; as nossas forças sejam usadas para o engrandecimento do seu reino; quando isso ocorrer, certamente estaremos experimentando um verdadeiro avivamento. “Aviva Senhor a tua obra no decorrer dos anos” (Hc 3.2)!

Timóteo Sales

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